Raphael Weinroth-Browne revela o single «Speed of Light»
Dos Leprous a álbuns vencedores de Juno, Raphael Weinroth-Browne redefiniu o violoncelo em mais de 200 gravações e passagem por palcos de todo o mundo.
O internacionalmente aclamado violoncelista e compositor canadiano Raphael Weinroth-Browne regressa com «Speed of Light», uma interpretação visceral do Prelúdio da Suite para Violoncelo em Sol Maior de J.S. Bach.
Longe de ser uma mera interpretação, esta peça não se retrai, mas arrasta cada grama de sentimento do violoncelo, entrelaçando uma herança musical centenária com um estilo cinematográfico arrebatador.
Emparelhado com um vídeo deslumbrante da Dark Fable Media (Sleep Token, TesseracT), «Speed of Light» esbate a linha entre a tradição clássica e a visão contemporânea, forjando uma conversa vívida através do tempo.
Raphael reflecte sobre o processo criativo: “Em 2024, fui contratado por James Wilton Dance, uma incrível companhia de dança contemporânea sediada no Reino Unido, para criar uma banda sonora de 80 minutos para o seu último trabalho, intitulado BACH Reimagined. James e eu somos ambos ávidos fãs de metal e um dos fios condutores desta peça foi a intersecção entre o contraponto barroco e a música pesada moderna.
«Speed of Light» foi uma das primeiras peças que saiu deste processo de escrita. O meu primeiro impulso foi pegar no arpejo repetido muito familiar do prelúdio da suite para violoncelo em sol maior de Bach (popularmente conhecido como “a canção do violoncelo”) e reformulá-lo como um riff irregular e desagradável. Também decidi redecorar o padrão, transpondo-o para a escala favorita de todos os guitarristas de metal, o modo frígio.
Ultimamente, tenho-me interessado em integrar ritmos pop contemporâneos na minha música; o kick de quatro no chão e os acentos de baixo fora de ritmo são uma piscadela de olho à batida do reggaeton que é tão omnipresente hoje em dia. Combinados com riffs e solos de andamento, penso que dão uma sensação de propulsão para a frente, bem como de groove, o que é ótimo para dançar.”